Boletim Sintunesp – 22/07/2013
Representantes da maior parte dos campi já confirmaram participação na assembleia estadual que o Sintunesp realiza nesta quarta-feira, dia 24 de julho, no campus de Bauru, com concentração a partir das 11 horas. O objetivo é avaliar conjuntamente o movimento dos servidores técnico-administrativos e definir os próximos passos da luta.
Será um momento de troca de informações e de experiências em meio à importante greve que a categoria vem protagonizando.
Impasse
A última negociação entre Sintunesp e reitoria aconteceu no dia 10/7, sendo acompanhada por um novo ato dos servidores do lado de fora.
Os representantes do Sindicato expuseram ao reitor, professor Julio Cezar Durigan, e aos demais membros da reitoria presentes a posição unânime das assembleias de base, que rejeitaram a proposta de equiparação apresentada na negociação anterior, considerando-a absolutamente insuficiente diante da justa reivindicação de isonomia com a USP.
O reitor também ouviu dos diretores sindicais a contraproposta da categoria (abaixo), mas disse não ter condições de atendê-la. Ele anunciou uma nova proposta, de pagamento de uma referência para todos os servidores técnico-administrativos, na folha de agosto, a ser recebida em setembro, e reajuste de R$ 100,00 no vale-alimentação, que vai para R$ 600,00.
Segundo Durigan, as propostas de equiparação (a que a reitoria apresentou no dia 4/7 e a que o Sindicato expôs nesta atual negociação) serão levadas à reunião do Conselho Universitário em agosto, marcada para o dia 15.
A contraproposta do Sintunesp é a que prevê:
- Considerando o reajuste de 3,415% oferecido aos docentes, que o mesmo índice seja conferido aos servidores igualmente na forma de reajuste.
- Para iniciar a equiparação, concessão de quatro referências para todos os servidores ainda neste ano.
- Restante da equiparação dividido em até dois anos.
Ação nas unidades
O Sintunesp criticou bastante a criação desta “nova” instância de negociação por parte da reitoria, lembrando que o CO e os demais órgãos colegiados destinam-se a outras finalidades. A transferência do debate sobre a isonomia para o CO apenas burocratiza o processo. Porém, se é isso que vai ocorrer, o Sindicato orienta os servidores a agendarem reuniões com os diretores nas unidades, para cobrar deles qual será sua postura diante do assunto, bem como solicitar, onde possível, reuniões abertas das congregações locais.