Boletim Conjunto 10/07
Em meio a um prolongado processo de mobilização que envolve os três segmentos da Unesp em boa parte dos campi, com greves, paralisações e atos públicos, é de se esperar que a administração da Universidade abra-se efetivamente ao diálogo, como convêm a uma instituição que deveria estar na vanguarda do pensamento democrático e científico na sociedade.
Mas não é isso o que vem ocorrendo na Unesp.
A autorização de ingresso da polícia no campus de Rio Claro, com a abertura de processo criminal contra quatro estudantes, não é sinal de diálogo.
Se, além disso, forem confirmados os rumores de que o reitor Julio Cezar Durigan não aceitará a composição paritária da Comissão Permanente de Permanência Estudantil, conforme o que foi acordado com a vice-reitora Marilza Vieira Cunha Ruddge, no exercício da reitoria, na noite de 27/6/2013, estaremos diante do mais puro arbítrio e desrespeito não só à comunidade acadêmica, mas também às próprias instâncias de gestão da reitoria.
A Adunesp e o Sintunesp conclamam, mais uma vez, a reitoria para que abra um diálogo efetivo com a comunidade, no sentido de superar os problemas colocados, e que honre os acordos celebrados.